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Na última sexta-feira (10), o Grupo BRN, representado por seu presidente Rodolfo Nagao, marcou presença em cerimônia realizada pelo Governo Federal, em São Paulo, para o anúncio do novo modelo de crédito imobiliário com recursos da Poupança.

A cerimônia contou com a presença do Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, do Vice-presidente Geraldo Alckmin, dos Ministros Jader Filho, Fernando Haddad, demais autoridades e lideranças do setor.

O novo modelo anunciado na ocasião tem potencial para injetar mais de R$ 50 bilhões na economia do país, estimulando o crédito habitacional e fortalecendo o acesso à moradia, especialmente para famílias da classe média.

• Um novo ciclo para o crédito imobiliário:

Segundo o Banco Central, o novo sistema deve viabilizar R$ 111 bilhões em crédito já no primeiro ano, o que representa R$ 52,4 bilhões a mais em relação ao modelo anterior. Outra novidade importante é o aumento do limite de imóveis financiáveis pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH), que passou de R$ 1,5 milhão para R$ 2,25 milhões, uma atualização aguardada desde 2018.
O modelo também prevê regras que ampliam o prazo de aplicação dos recursos e reduzem o compulsório sobre a poupança, garantindo mais liquidez e dinamismo ao setor.

• O que muda com o novo modelo:

✅ Mais recursos disponíveis: liberação de R$ 52,4 bilhões adicionais para o crédito imobiliário, ampliando o acesso ao financiamento.
✅ Limite maior do SFH: teto de imóveis financiáveis sobe para R$ 2,25 milhões, expandindo o alcance das operações.
✅ Prazo estendido: para imóveis de até R$ 1 milhão, o prazo de aplicação do crédito chega a 7 anos.
✅ Taxas vantajosas: teto de juros mantido em TR + 12% ao ano, garantindo previsibilidade e condições acessíveis.

• Transição até 2026 e operação plena em 2027:

O novo modelo entrará em fase de transição até o fim de 2026, com liberação gradual dos recursos e redução do compulsório da poupança de 20% para 15%. A partir de 2027, o sistema passa a operar integralmente, com expectativa de forte impacto positivo sobre o volume de crédito e sobre o mercado imobiliário como um todo.
Hoje, o crédito habitacional representa apenas 10% do PIB brasileiro, enquanto em países desenvolvidos esse número chega a 50%. O novo modelo é um passo importante para aproximar o Brasil desse patamar internacional.

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